A sobrevivência no meio da dança do ventre no Brasil

Penso que depois de tantos anos atuando nesta área, posso de alguma maneira oferecer visões pessoais que vem amparadas por muito tempo de experiência lidando com a dança, em suas mais variadas faces.

Nosso primeiro contato vem pelo amor e atração que esta arte oferece, mas nossa permanência dita regras sobre a perenidade que nem sempre percebemos o quanto podem nos escravizar.

Lugares para aprender, hoje em dia são tantos que fica difícil enumerar. Não podemos assumir que apenas as escolas x, y , z e rr são aquelas que oferecem o melhor e desmerecer todo o resto de forma alguma.

No final das contas, a vida dos locais que ensinam a dança vai depender diretamente da qualidade presente, e também da estrutura oferecida. Quando temos a chance de mesclar estes dois fatores num mesmo local nossas chances crescem bastante, em termos de sucesso, ou como chamamos a viabilidade de um negócio baseado no ensino de qualquer arte, em nosso caso a dança árabe!

Evidentemente dentro das escolas e bares, ou restaurantes que sobrevivem norteados pela dança, oferecem-se possibilidades de atividades extras que possam envolver as praticantes e desta maneira, intensificar os estudos, a preparação e o crescimento destas pessoas.

Mas existem também os outros participantes do mercado que eventualmente, buscam atrair o grande grupo de mulheres, que
é a apaixonada por dança, e claro quer se apresentar, preferencialmente mais do que apenas uma ou duas vezes ao ano celebrando seus finais de ciclo.

Aí entram os festivais, restaurantes, bares e afins, que oferecem
sua estrutura para as ”bailarinas ” e “aspirantes” se exercitarem , usando um outro ambiente nesta busca de desenvolvimento.

“Vale dizer, que neste aspecto sem dúvida nenhuma, as escolas são as maiores interessadas e comprometidas no processo,
já que seu intuito principal é reverberar a troca
de conhecimento e o desenvolvimento técnico e cultural de suas alunas.”

Mas existem também os outros participantes do mercado que eventualmente, buscam atrair o grande grupo de mulheres, que é a apaixonada por dança, e claro quer se apresentar, preferencialmente mais do que apenas uma ou duas vezes ao ano celebrando seus finais de ciclo.

Aí entram os festivais, restaurantes, bares e afins, que oferecem sua estrutura para as ” bailarinas ”
e “aspirantes” se exercitarem , usando um outro ambiente nesta busca de desenvolvimento.

Até aqui ótimo, é muito válido e pode ser enriquecedor, mas vamos separar as coisas meninas e meninos… quais são as regras do jogo?

Vou dançar no bar ”wegtr” e para ter direito a estar lá como performer, tenho que levar x número de convidados pagantes. Ok, desde que você esteja disposta a trabalhar como divulgadora do bar ou restaurante em questão, sem ganhar absolutamente nada, apenas com o intuito de ter uma chance … não há mal nenhum.

Apenas precisamos compreender que esta é uma troca que mistura dois objetivos distintos. O seu como estudante, que quer expor sua dança para outros olhos, e o do local, que com certeza pensa em ganhar clientes que vc traz e com isso aumentar suas possibilidades de venda!

O problema é quando por algum motivo incoerente, dentro de nossa cabeça, confundimos as coisas e imaginamos que o lugar, seja ele qual for, está nos convidando por termos algum talento em especial, e se algo dá errado, começamos a questionar, nossos motivos para estudar, ou desenvolver a dança.

Também deseja ser uma bailarina certificada com o selo de qualidade Lulu Sabongi?

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