Penso que depois de tantos anos atuando nesta área, posso de alguma maneira oferecer visões pessoais que vem amparadas por muito tempo de experiência lidando com a dança, em suas mais variadas faces.
Nosso primeiro contato vem pelo amor e atração que esta arte oferece, mas nossa permanência dita regras sobre a perenidade que nem sempre percebemos o quanto podem nos escravizar.
Lugares para aprender, hoje em dia são tantos que fica difícil enumerar. Não podemos assumir que apenas as escolas x, y , z e rr são aquelas que oferecem o melhor e desmerecer todo o resto de forma alguma.
No final das contas, a vida dos locais que ensinam a dança vai depender diretamente da qualidade presente, e também da estrutura oferecida. Quando temos a chance de mesclar estes dois fatores num mesmo local nossas chances crescem bastante, em termos de sucesso, ou como chamamos a viabilidade de um negócio baseado no ensino de qualquer arte, em nosso caso a dança árabe!
Evidentemente dentro das escolas e bares, ou restaurantes que sobrevivem norteados pela dança, oferecem-se possibilidades de atividades extras que possam envolver as praticantes e desta maneira, intensificar os estudos, a preparação e o crescimento destas pessoas.
Mas existem também os outros participantes do mercado que eventualmente, buscam atrair o grande grupo de mulheres, que
é a apaixonada por dança, e claro quer se apresentar, preferencialmente mais do que apenas uma ou duas vezes ao ano celebrando seus finais de ciclo.
Aí entram os festivais, restaurantes, bares e afins, que oferecem
sua estrutura para as ”bailarinas ” e “aspirantes” se exercitarem , usando um outro ambiente nesta busca de desenvolvimento.
“Vale dizer, que neste aspecto sem dúvida nenhuma, as escolas são as maiores interessadas e comprometidas no processo,
já que seu intuito principal é reverberar a troca
de conhecimento e o desenvolvimento técnico e cultural de suas alunas.”
Mas existem também os outros participantes do mercado que eventualmente, buscam atrair o grande grupo de mulheres, que é a apaixonada por dança, e claro quer se apresentar, preferencialmente mais do que apenas uma ou duas vezes ao ano celebrando seus finais de ciclo.
Aí entram os festivais, restaurantes, bares e afins, que oferecem sua estrutura para as ” bailarinas ”
e “aspirantes” se exercitarem , usando um outro ambiente nesta busca de desenvolvimento.
Até aqui ótimo, é muito válido e pode ser enriquecedor, mas vamos separar as coisas meninas e meninos… quais são as regras do jogo?
Vou dançar no bar ”wegtr” e para ter direito a estar lá como performer, tenho que levar x número de convidados pagantes. Ok, desde que você esteja disposta a trabalhar como divulgadora do bar ou restaurante em questão, sem ganhar absolutamente nada, apenas com o intuito de ter uma chance … não há mal nenhum.
Apenas precisamos compreender que esta é uma troca que mistura dois objetivos distintos. O seu como estudante, que quer expor sua dança para outros olhos, e o do local, que com certeza pensa em ganhar clientes que vc traz e com isso aumentar suas possibilidades de venda!
O problema é quando por algum motivo incoerente, dentro de nossa cabeça, confundimos as coisas e imaginamos que o lugar, seja ele qual for, está nos convidando por termos algum talento em especial, e se algo dá errado, começamos a questionar, nossos motivos para estudar, ou desenvolver a dança.