Dançar a alegria e a tristeza – meu destino e meu desejo!

 
 

 

 
 
 
Simplesmente dance

Alguns dizem que dançar o sofrimento mostra  falta de caráter, que análise pobre e sem sentido!

Dançar sempre , não importa por que e nem para que!

De alguma forma este  tem sido meu lema, mesmo sem saber nem qual era o significado desta palavra.

Danço desde muito novinha, antes mesmo de entender que era isso o que fazia rodopiando feito doida e batendo a cabeça na parede, pois demorou um ano e meio para minha mãe perceber que eu realmente não enxergava direito, e aí eu era uma rodopiante bem pequena usando óculos

Comecei o ballet com sete anos , e nunca me esqueci de minha primeira professora, chamada Ivani. Sua escola era pequena mas muito organizada, bem pertinhho da estação São Judas do metrô em São Paulo.

Lá aprendi meus primeiros passos e cheguei até a ponta. Dancei mesmo um sólo que foi o orgulho de minha mãe, uma valsa de Strauss chamada , pão suor e vinho.

Por volta dos onze anos de idade, tive que abandonar esta escola, e minha única opção era a escola Municipal de Bailados em SP, onde eu sabia que tinha poucas chances, pois por ser pública e gratuita, a escola preferia selecionar alunos que tivessem de fato todas as aptidões muito claras e disponíveis, em especial, a física.

Meu joelho em X, as costas largas, e o pe quase chato, eram meus inimigos neste momento e de fato brecaram minha entrada nesta instituição.

De qualquer forma, a dança se manteve em minha vida mas não mais tão constante, pois flutuava de acordo com a condição financeira de minha família. Quando podia fazia algumas aulas de ballet, jazz e até mesmo dança moderna, mas nada que fosse até o final. Assim foi até os 15 anos, quando a situação ficou preta, e nada de dança anymore!!

Com 17 anos vi minha  primeira apresentação de dança árabe e fiquei vidrada, o resto é conversa, e tudo o que me aconteceu desde então.

Dancei em quase todo tipo de situação. Comemorando aniversário de alguém querido ou contratada para divertir os convidados de outras pessoas, congressos, seminários, casa de chá, etc. Dancei gratuitamente, de coração e recebendo muito bem por isso também.
Dancei nos melhores e piores momentos da minha vida. No meu primeiro casamento, para me despedir de amigos queridos, para finalizar fases de minha vida, na morte de meu filho Kim e na morte de minha mãe Mirian. Dancei também para me despedir da casa onde vivi muito da minha vida bailarina.

A dança também me salvou em 2008, quando então com 42 anos tive minha filha e minha escola quase faliu. Nem a depressão que tive naquele momento foi mais forte do que o papel que a dança exercia em minha vida

Passaram-se muitos anos, e esta pratica se transformou em algo tão intrincado e profundo, que passou a fazer parte de tudo em minha vida.

Não posso mais distinguir a bailarina e a Luciana, pois elas são algo único. Não existe a personagem e a pessoa, existe a pessoa que dança e ponto. 

Hoje prestes a completar 47 anos percebo que nunca conhecemos as pessoas de fato, mas eu aprendi a me conhecer com  o tempo. Me  transformei em algo que nem eu sabia ser possível.

De lagarta em borboleta, de  promessa a concretização, de uma possibilidade para um caleidoscópio de opções.

Por muito tempo acreditei que não era capaz de muitas coisas, e hoje eu sei, que sou capaz de qualquer coisa  que eu queira.

Por ser uma figura quase pública, já foi invadida, atacada e também muito acarinhada a distancia.

Todas as vezes em que duvido da posição em que estou, ou da atividade que desenvolvo, aparecem os motivos para me manterem exatamente onde me encontro hoje.

Trabalho, muitas vezes demais, não descanso o suficiente, e também não estudo o quanto gostaria, mas sei que estou na área certa fazendo a coisa certa.

Obrigada Denise por me escrever, vc é mais um dos motivos que me faz querer estar onde estou.

Olho em volta, e vejo que alcancei tudo o que sempre quis, e devo isso a dança, Pois através dela , me vi como pessoa, como mulher e como alguém que tem algo a oferecer e muito a dizer.

Não devo a mais ninguém meu sucesso ou meu fracasso se um dia ele se aproximar…Somos responsáveis diretos pelo que nos acontece na vida, sejam estes acontecimentos bons ou ruins.

Ninguém me fez, e eu não fiz ninguém.

Fiquei por muitos anos dentro do casulo , não como lagarta mas ainda uma borboleta com asas fechadas. Tive medo como qualquer um teria ao entrar num mundo novo, e o que descobri?

Que sair do casulo , só me fez crescer muito mais, e ter liberdade para abrir as asas em qualquer direção e podendo ir para qualquer lugar. Não dependo de alguém em especial para continuar existindo, e nem tenho alianças políticas para garantir meu sustento.

Agradeço a todos que me empurraram sempre, pois os empurrões me levaram na direção que eu precisava  ir.

Hoje encontro quem deveria encontrar, e amo quem merece ser amado…desta forma eu também recebi do Universo o que estava guardado para mim.  
O que dizer? Gratidão
Grata por de alguma forma, ter sido afastada de tudo a que não mais pertencia , de todos a quem não mais queria, e então ter podido finalmente encontrar meu caminho, e meus amores reais!
Boa tarde a todos que tiveram por milagre o tempo suficiente para ler este texto!

 

 

Simplesmente dance

 

Alguns dizem que dançar o sofrimento mostra  falta de caráter, que análise pobre e sem sentido!

 

Dançar sempre , não importa por que e nem para que!

 

De alguma forma este  tem sido meu lema, mesmo sem saber nem qual era o significado desta palavra.

 

Danço desde muito novinha, antes mesmo de entender que era isso o que fazia rodopiando feito doida e batendo a cabeça na parede, pois demorou um ano e meio para minha mãe perceber que eu realmente não enxergava direito, e aí eu era uma rodopiante bem pequena usando óculos

 

Comecei o ballet com sete anos , e nunca me esqueci de minha primeira professora, chamada Ivani. Sua escola era pequena mas muito organizada, bem pertinhho da estação São Judas do metrô em São Paulo.

 

Lá aprendi meus primeiros passos e cheguei até a ponta. Dancei mesmo um sólo que foi o orgulho de minha mãe, uma valsa de Strauss chamada , pão suor e vinho.

 

Por volta dos onze anos de idade, tive que abandonar esta escola, e minha única opção era a escola Municipal de Bailados em SP, onde eu sabia que tinha poucas chances, pois por ser pública e gratuita, a escola preferia selecionar alunos que tivessem de fato todas as aptidões muito claras e disponíveis, em especial, a física.

 

Meu joelho em X, as costas largas, e o pe quase chato, eram meus inimigos neste momento e de fato brecaram minha entrada nesta instituição.

 

De qualquer forma, a dança se manteve em minha vida mas não mais tão constante, pois flutuava de acordo com a condição financeira de minha família. Quando podia fazia algumas aulas de ballet, jazz e até mesmo dança moderna, mas nada que fosse até o final. Assim foi até os 15 anos, quando a situação ficou preta, e nada de dança anymore!!

 

Com 17 anos vi minha  primeira apresentação de dança árabe e fiquei vidrada, o resto é conversa, e tudo o que me aconteceu desde então.

 

Dancei em quase todo tipo de situação. Comemorando aniversário de alguém querido ou contratada para divertir os convidados de outras pessoas, congressos, seminários, casa de chá, etc. Dancei gratuitamente, de coração e recebendo muito bem por isso também.
Dancei nos melhores e piores momentos da minha vida. No meu primeiro casamento, para me despedir de amigos queridos, para finalizar fases de minha vida, na morte de meu filho Kim e na morte de minha mãe Mirian. Dancei também para me despedir da casa onde vivi muito da minha vida bailarina.

A dança também me salvou em 2008, quando então com 42 anos tive minha filha e minha escola quase faliu. Nem a depressão que tive naquele momento foi mais forte do que o papel que a dança exercia em minha vida

 

Passaram-se muitos anos, e esta pratica se transformou em algo tão intrincado e profundo, que passou a fazer parte de tudo em minha vida.

 

Não posso mais distinguir a bailarina e a Luciana, pois elas são algo único. Não existe a personagem e a pessoa, existe a pessoa que dança e ponto.

 

Hoje prestes a completar 47 anos percebo que nunca conhecemos as pessoas de fato, mas eu aprendi a me conhecer com  o tempo. Me  transformei em algo que nem eu sabia ser possível.

 

De lagarta em borboleta, de  promessa a concretização, de uma possibilidade para um caleidoscópio de opções.

 

Por muito tempo acreditei que não era capaz de muitas coisas, e hoje eu sei, que sou capaz de qualquer coisa  que eu queira.

 

Por ser uma figura quase pública, já foi invadida, atacada e também muito acarinhada a distancia.

 

Todas as vezes em que duvido da posição em que estou, ou da atividade que desenvolvo, aparecem os motivos para me manterem exatamente onde me encontro hoje.

 

Trabalho, muitas vezes demais, não descanso o suficiente, e também não estudo o quanto gostaria, mas sei que estou na área certa fazendo a coisa certa.

 

Obrigada Denise por me escrever, vc é mais um dos motivos que me faz querer estar onde estou.

 

Olho em volta, e vejo que alcancei tudo o que sempre quis, e devo isso a dança, Pois através dela , me vi como pessoa, como mulher e como alguém que tem algo a oferecer e muito a dizer.

 

Não devo a mais ninguém meu sucesso ou meu fracasso se um dia ele se aproximar…Somos responsáveis diretos pelo que nos acontece na vida, sejam estes acontecimentos bons ou ruins.

 

Ninguém me fez, e eu não fiz ninguém.

 

Fiquei por muitos anos dentro do casulo , não como lagarta mas ainda uma borboleta com asas fechadas. Tive medo como qualquer um teria ao entrar num mundo novo, e o que descobri?

 

Que sair do casulo , só me fez crescer muito mais, e ter liberdade para abrir as asas em qualquer direção e podendo ir para qualquer lugar. Não dependo de alguém em especial para continuar existindo, e nem tenho alianças políticas para garantir meu sustento.

 

Agradeço a todos que me empurraram sempre, pois os empurrões me levaram na direção que eu precisava  ir.

 

Hoje encontro quem deveria encontrar, e amo quem merece ser amado…desta forma eu também recebi do Universo o que estava guardado para mim.  
O que dizer? Gratidão
Grata por de alguma forma, ter sido afastada de tudo a que não mais pertencia , de todos a quem não mais queria, e então ter podido finalmente encontrar meu caminho, e meus amores reais!
Boa tarde a todos que tiveram por milagre o tempo suficiente para ler este texto!

 

44 thoughts on “Dançar a alegria e a tristeza – meu destino e meu desejo!

  1. É um belo texto. Parabéns.
    Parabéns por ter lutado para construir esse caminho e por saber viver sem culpar os outros, assim como também não dedicar ao outro o mérito que é seu.

    Grande beijo e muitos mais anos de sucesso e dança.

  2. Vc é um grande exemplo, como bailarina, como mulher, como pessoa.
    Te admiro muito!
    Sucesso sempre! Quem é de verdade sabe quem é de mentira, não se preocupe com oq tentam falar a seu respeito, quem te admira sabe exatamente quem vc é.

  3. Lindo texto, linda história, linda vida, linda mulher e linda bailarina, que além de nos inspirar na dança acaba também de passar a perfeita força, energia e coragem para não deixar de olhar à frente !! Obrigada e um grande beijo.

  4. Tive vontade de chorar com o seu texto! Tão simples e tão verdadeiro! Admiro muito seu trabalho, mas ainda não tive a oportunidade de vê-la pessoalmente. Sou de Brasília e estou engatinhando na dança. Seu texto me motivou a continuar. Bjs

  5. Lulu,

    Em alguns momentos pude sentir na pelo o tal sofrimento, tão sincero e sutil suas palavras e pude sentir no coração toda a superação, a garra e o amor pela dança e tudo o que esta pode transcender…você é vida, como pessoa e como artista um exemplo de simplicidade e humanidade. Me emocionei, pois me identifiquei com alguns momentos de minha vida, hoje mesmo estava conversando comigo mesmo a respeito dos rumos da vida e depois desse texto tenho cada vez mais certeza do meu caminho, eu amo e louvo a dança. Muita energia positiva e sucesso sempre!

  6. Lulu… infelizmente sempre haverá quem critica, quem quer julgar… e vc ja sabe.. pra essa gente nao devemos dar trela.. nao merecem nossa atenção, muito menos nosso estress!
    Vc foi, é e sempre sera um icone na danca.. vc faz parte da historia da danca aq no Brasil, e isso ninguem pode negar ou tirar de vc!

    eu sempre falo isso, e vc tb falou.. nao é um lugar ou uma pessoa q faz a danca ou o sucesso de alguem… pelo contrario.. sao as bailarinas q fazem o sucesso do lugar…
    na hora em q acordarem pra isso, q souberem q quem tem valor e poder sao as bailarinas… td essa mediocridade e hipocrisia do meio acaba, e ai sim teremos um meio menos sujo, menos podre, e sera a arte pela arte, sem essa nojeira td q esta ai…
    bj grande….

  7. Tão simples mas tão exemplar! Tantas vezes vivemos momentos difíceis e nos deixamos abater e desistimos dos nossos sonhos. Ainda bem que a vida nos premia com pessoas fortes e exemplares como você. Uma vida de tanta dedicação e penso que você não dimensiona a influência da sua dança e do seu sorriso na vida de cada uma de nós que aprendeu a dançar, de perto ou de longe, vendo você! Que Deus te retorne em muitas alegrias durante toda a sua vida! Abraço!!!!!

  8. Parabens, Lulu. Por tudo o que ja declarou e tambem por conseguir entender o que o teu eu superior sussurra nos teus ouvidos. Raro sao aqueles param para ouvir e se movem em direcao a esses desejos. Um grande beijo. Um grande abraco. Obrigada.

  9. Lulu, vc é linda!

    Fui sua aluna em diversos momentos que reconheci aqui e por transitar de tempos em tempos na sua vida, vejo o quão admirável e bonita sua vida fluiu.

    Vc continua sendo minha mulher – dançarina – professora – mãe – empresária referência, mesmo distante.

    Pois guardamos no coração aquilo que precisa de espaço. E mts vezes isso tem forma de dor, e se vc dançou essa dor em tantos momentos, foi pq sempre soube que era capaz de tranformá-la em memórias.

    Te amo demais.

    Bjs da sua fadinha!

  10. Sempre a admirei, mesmo não tendo o privilégio de conhecê-la pessoalmente. A sua forma de dançar, já diz tudo sobre você, ou seja, vejo uma pessoa correta, de boa índole e passando o que há de melhor na dança para as bailarinas. É o que eu vejo! Seja feliz plenamente. Tenho a sua idade, sou amadora da dança do ventre e gosto de dançar. Você agora, me dá mais razões para continuar a não desistir do que eu gosto, a dança! bjs.

  11. Parabens. …muito linda sua estoria..!! Quando vejo suas fotos. ..percebo a mulher forte que vc eh!! Venho de uma situacao …quase semelhante a sua..mas no que se refere ao casamento. Onde tive q pedir o divorcio e lutar sozinha contra tudo e contra todos…onde tive que casar para agradar .familia ..amigos. igreja…menos a mim..Quando estava no limite. Quebrei as correntes e enfrentei tudo… Gracas a Deus..hoje estou feliz…faço danca do ventre…pois AMOOOOOO ESSA DANCA… encontrei um amor maravilhoso…moramos em paises diferentes…trabalhamos na aviacao..e qdo ele vinha para o Brasil …jah era apaixonado por mim ha mais de 10 anos!!!! E sempre guardou isso com ele…!! Ja estamos juntos faz 08 meses… minha estoria eh longa…mas resumindo… dentro de nos temos uma forca interior que nunca imaginamos te-la…quando ela aparece…vem como um tsunami…e nos deixa cada vez mais forte .e capazes de enfrentar qualquer coisa . Super beijo..sou sua fa

    1. Mara, vc precisa me contar sua estória
      Estou louca para ouvir , por favor???
      Que linda….meu amor também veio de longe, mas hoje vive perto de mim…cruzou o oceano para isso. Vamos trocar figurinhas?

  12. Lulu,
    Fui apresentada à dança do ventre há 01 ano. Foi amor à primeira vista, encantamento, um carinho louco, amor desmedido… Hoje, há um ano, estou no básico, mas estar no básico já foi o suficiente para acordar a minha autoestima, melhorar a minha depressão, e mais do que isso, foi o suficiente para renascer em mim o respirar de uma nova vida. Faço aula uma vez por semana, espero por esta aula como uma criança espera ansiosamente por um chocolate! Conto os dias e horas para chegar o sábado e me maquiar, passar meu perfume predileto, escolher o lenço de quadril e me dirigir até o salão de dança. Como a arte da dança tem me feito bem! Grata a Deus por isso, grata à professora Elízia Nascimento, grata a você por relatar neste texto um pouco de mim. Deus te dê saúde, para que continues a brilhar…

  13. Quanto mais leio sobre vc, Lulu, mais minha admiração cresce. Você é uma grande bailarina, mas consegue ser mais forte ainda, como mulher. Mulher corajosa por enfrentar seus medos, sofrimentos, dar a volta por cima e com isso conquistar muitas alegrias. Você não tem só minha admiração, tem meu respeito.

    1. Romana, estou pensando em escrever tudo, com a ajuda de alguém. Foram tantas pequenas grandes estórias durante todo o tempo em que a dança me tomou….nem sei se devo escrever histórias, Hístória, ou o que…vou descobrir e depois espero que leia !!

  14. Texto maravilhoso e encorajador p/ aqueles que passaram no seu percurso de vida e de danca e/ou continuam a atravessar momentos idênticos aos seus.
    Obrigada p/ palavras sábias que expôs.

  15. Luciana,
    para mim você é a Luciana da Miriam, aquela menina sempre falante, madura para a sua idade e muito alegre. Seu texto realmente é muito lindo, pude reviver muitos momentos neles e sei o quanto ele é verdadeiro e real. Sempre muito sucesso para você. Um beijo grande

    1. Marilda, fiquei um tempo marejada depois de ler o que vc escreveu
      Morro de saudades da minha mãe, e nos ultimos anos mais ainda.
      Como é difícil perder nosso amor incondicional!!
      beijos prima!

  16. Após um diagnóstico de que jamais poderia conceber, aos 41 anos, recebi a melhor notícia de minha vida: estava grávida, concepção do dia 20.06.2002. Debilitada, franzina, estudava em Itú SP., com Lulú, a melhor, a estrela, minha diva. Kátia Soares e eu, íamos toda semana, de Americana, num trajeto de loucuras, mas com determinação. Foi durante uma aula, a primeira preocupação, com ameaça de aborto, que essa mulher se prontificou em meu socorro, encaminhando-me ao seu médico particular. De ai em diante, muitas preocupações, internações, repouso absoluto, renuncia às alunas das academias e ao nosso próprio espaço, cuidado com a minha saúde e a do bebê, hoje, minha princesa mais linda deste mundo. Mas, a lição maior, foi a humildade que essa Deusa da dança do ventre e pessoa espetacular pode me passar, lição que carrego comigo e assim será para toda a vida. Amo-a de paixão. Quem dera a distância aos eventos fosse menor, o custo financeiro não fosse tão elevado, dai eu poderia estar presente, lá do meu cantinho de admiração plena. Eu a amo! (Wera Lucia Muniz / Ouroeste SP.)

    1. Wera, deveríamos ser sempre lembradas de nossos momentos importantes, para que eles iluminassem nosso caminho quando temos um daqueles momentos no escuro
      Obrigada por me lembrar deste!! beijos
      Lulu

  17. Querida, sempre vc é D+, maravilhosa e surpeendente
    Bjs Saudades
    Obs: nos que temos que te agradecer por mostrar para nos a melhor forma de deixar a mulher que a em nos aparecer

  18. como vc é tudo…admirável é de mulheres assim que o mundo precisa obrigada por existir e por expor sua historia preciosa e o resto é resto …e resto e lixo e lixo ninguém quer e ponto . desejo muita saúde ao infinito e sucesso sempre a vc borboleta …rainha!

  19. Fiquei bastante emocionada com seu relato. Você foi minha primeira referência em danças árabes, lá pelos idos de 93, então alguma parte do que você contou eu já sabia por termos convivido por algum tempo como aluna e professora, mas de grande parte eu nem desconfiava… admiro sua valentia, sua coragem sem perder a ternura jamais. Grata Lulu por seu relato tão inspirador, 🙂 não imaginas como me põem a refletir.

  20. Oi Lulu,
    Comecei a dançar há pouquíssimo tempo, mas sempre tinha em meu coração uma vontade mt grande de aprender a dança do ventre, p/ mim ela representa a feminilidade total de uma mulher.
    Admiro mt seu trabalho e nesse texto tem a frase q/ me emociona de mais “Dançar sempre , não importa por que e nem para que”. É incrível o poder dela p/ mim! E tem um detalhe…rs mas a sua voz me contagia, não sei o q/ é mas o timbre da sua voz é inconfundível e ela me acalma…não sei explicar mas gosto de ouvi-la. Obrigada por dividir com todas o seu conhecimento e parabéns sempre!

    1. Miriam muitas vezes as respostas que recebo me indicam uma vez mais o caminho certo a seguir
      Sinto mesmo , em muitas oportunidades o carinho a distancia, e reafirmo novamente minhas escolhas
      Obrigada

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